As minhas corridas na estrada

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Meu querido mês de Agosto.

Ok, vamos tirar isto da frente: uuuuh um mês sem cá vir, bla bla bla, é uma vergonha, bla bla bla, nunca mais faço isto, bla bla bla, peço desculpa aos milhares de quarentidoizódependentes etc etc etc.

Pronto, vamos ao expediente!

Não gosto muito de fazer posts sobre os meus treinos. Não que não me apeteça, mas acho que ninguém aí desse lado tem muito interesse, por isso tenho restringido os posts às crónicas das corridas. Mas como sou um gajo egocêntrico e já tinha saudades de escrever aqui, decidi quebrar a regra e escrever um interessantíssimo POST DOS TREINOS!

Lembram-se quando há uns posts atrás tinha dito que estava acagaçado com a minha forma e a perspectiva de participar nos 112km da UTAX? Disse na altura que o mês de Agosto era o do tudo ou nada, que alguma coisa tinha que mudar ou não valia a pena lá ir. O mês começou de maneira perfeita, no Nocturno de Óbidos. Senti-me sempre bem e fiquei muito satisfeito com a minha prova. O plano era participar a meio de Agosto no Ultra Rocha da Pena, mas soube-me tão bem correr à fresca em Óbidos que tive miúfa do calor e desisti de participar. No entanto, Agosto era o mês do vai ou racha, e se não rachava na Rocha tinha que rachar nos treinos, mais concretamente nas duas semanas de férias que tinha no fim de Agosto!

Estas não podiam ter começado de maneira melhor. ...nem mais cedo! Primeiro dia de férias, despertador para as 4 da manhã, siga para a Serra de Sintra! O plano era fazer um longo de 50km, a seguir um percurso disponibilizado pelo Sommer (Sr. Ribeiro), que me fez companhia a mim e a um amigo nos primeiros 15km. Aí juntou-se outro amigo que nos acompanhou nos próximos 25km. Acabaram por ser 40km, 2000D+, em cerca de 6 horas. Pronto, este foi o registo factual. Agora deixem-me dizer-vos o que realmente interessa: Sintra é brutal! Que sítio incrível! Será que vocês, pessoas que vivem em Lisboa e arredores, sabem a sorte que têm? Não, melhor, será que nós, portugueses, sabemos a sorte que temos por ter sítios como Sintra à distancia de uma viagem de carro? Que sitio perfeito, tem de tudo! Foi brutal ver o nascer do sol, passar frio de madrugada enquanto subíamos ao Castelo dos Mouros, assar ao sol na descida da Peninha, parar na Pedra Amarela para comer um sandes descansado enquanto via a paisagem, curtir uma descida de Downhill como se fosse um puto de 5 anos a chapinhar numa poça de água... Sem abastecimentos, sem marcações, sem ultrapassagens ou tempos limite, as 6 horas passaram e não dei por elas. Vou voltar, de certeza. 

Sande de Presunto na Pedra Amarela
Domingo era dia de rumar a Quarteira, onde passaria as próximas duas semanas. O pior sítio do mundo para levar os treinos a outros nível, dizem vocês. E têm toda a razão, mas eu tinha um trunfo chamado Hugo Sá! Lembram-se de uma campanha da Prozis que fornecia tracks com percursos no Algarve? Pois é, estes eram idealizados pelo Hugo, um nortenho que rumou a sul há uns anos. Foi ele que me apresentou o Cerro da Cabeça de Câmara, um monte com 200m de altitude a 10 minutos de Quarteira. Foi lá que conheci um percurso de 10km quase sempre em trilhos de Downhill (todos devíamos perder um bocadinho do nosso dia a agradecer ao pessoal do BTT) super divertido, rápido e variado. Foi lá que fiz um treino com o João, o meu cunhado, outro com o Bruno, o mentor do ATR (Algarve Trail Running) que além de ser um atleta brutal é um gajo impecável, foi lá que corri com o Eduardo Merino, das quintas-feiras bravas, foi lá que voltei mais 6 vezes nas minhas férias e fui feliz em cada uma delas. Ok, menos naquela vez, curiosamente no meu dia de anos, que caí numa curva e deixei metade da nalga esquerda agarrada às pedras do monte.


Via do Infante de um lado, trilho brutal do outro e um emplastro a estragar a foto.

Não queria perder esta oportunidade de mostrar a nalga no blog.
O mesmo Hugo apresentou-me uma porta secreta ali para o lados de Portimão que nos levou a um universo paralelo em pleno Allgarve, de seu nome Serra de Monchique. Confesso, nunca lá tinha passado. Era um daqueles básicos para quem o Algarve é só praia e confusão. Não é, é muito mais, e um bocado grande desse "muito mais" é Monchique. Que maravilha correr ali. Subimos das Caldas de Monchique até à Picota (770m), descemos até Monchique e voltámos a subir, desta vez até ao ponto mais alto do Algarve, a Foia (902m). Passámos por bosques cerrados, por planaltos de pedra, por trilhos apertados, vegetação alta, vegetação baixa, vimos o mar, vimos o Algarve inteiro, fizemos parte da Via Algarviana, apanhámos chuva, vento, sol, frio, calor.... Monchique é um sítio mágico que merece um boa prova de trilhos. Tenho a certeza que mais cedo ou mais tarde vai aparecer, espero que pela mão da gente competente da ATR (organizadores do Rocha da Pena). Depois de conhecer o Bruno e o Hugo sei que ficaria em boas mãos. Ah, e podem contar com a minha inscrição!

Não queria acabar o capítulo Algarve sem antes referir uma coisa: o Hugo Sá e o Bruno Rodrigues deviam ser promovidos como património regional. Estão de férias lá em baixo? Falem com o Hugo, ele não se importa de vos mostrar os melhores cantos, a sério. Já o Bruno só conheci no último dia de férias, mas logo se prontificou a mostrar mais trilhos. Boa gente, pessoas impecáveis. Dêem-lhes confiança e o trail do Algarve vai explodir, acreditem.

Com o Hugo na Foia, a 900m de altitude.
Para o último fim de semana de férias reservei um longo em Évora, terra da Sara. Procurei saber de trilhos da Serra de Valverde, mas à ultima da hora deu-me a preguiça e achei interessante correr uma parte da Ecopista de Évora, ramal de Mora. A Ecopista surge da conversão de um ramal ferroviário e procura promover pontos de interesse histórico/culturais. Basicamente é um estradão fechado ao transito automóvel de 60km que liga Évora a Mora, passando por Arraiolos aos cerca de 30km, foi este o percurso que me propus a fazer. Eu gosto muito do Alentejo, e de Évora em particular, é possivelmente a minha cidade favorita em Portugal. Mas tenho que confessar que fazer este treino não foi lá muito boa ideia. Começou não ser boa ideia quando decidi partir apenas às 8 (que resvalou para as 8:30), acabei já perto do meio dia com temperaturas muito próximas dos 40ºC. Depois não foi boa ideia porque o percurso não era bem o que eu pensava, este não sobe e desce os montes que vai apanhando, rodeia-os mantendo-se sempre no sopé. A paisagem não varia praticamente nada do inicio ao fim, mantemo-nos longe das povoações e mergulhados na planície alentejana. Foram 27km planos como uma folha de papel e abafados como um forno. Esgotei os 2.5 litros de água que levava e acabei a derreter com o calor... Vou dar certamente outra oportunidade a Évora, mas não por ali. Não há por aí nenhum Eborense que me queira fazer companhia um dia destes? 

Amarelo e azul, all the way.
Foram duas semanas com muitos quilómetros (179) mas pouco efectivos, acabei por não fazer muitos treinos técnicos e procurei apenas divertir-me e aproveitar. Não terá sido a maneira ideal de apurar a forma para enfrentar os monstros que se avizinham, mas não mudava nada. Os muitos quilómetros contribuíram no entanto para o mês mais produtivo de sempre, 384km em Agosto! Nada mau!

Agora venha Arga! 

...Bem, na verdade antes ainda vêm três semanas de treino intenso, mas dizer isso é menos dramático.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Pedido de Ajuda

"A corrida é a mais importante das coisas secundárias", já dizia a famosa frase do movimento Spiridon. Todos concordamos que a mais importante das coisas principais é a vida.

É vida que vos venho pedir hoje.

De vez em quando há uma tragédia que nos toca mais fundo, e desta vez a sombra anda a rondar Almeirim. A filha de 3 anos de um amigo meu, colega de escola da minha Maria Amélia, está numa situação desesperada e urgente. Precisa de um transplante de medula óssea. Toda a comunidade está mobilizada, mas infelizmente, como sabem, as probabilidades de achar um dador compatível são terrivelmente reduzidas. É por isso que vos escrevo hoje. Para vos pedir, desesperadamente, ajuda. 

É muito fácil tornarem-se dadores potenciais de medula. Basta terem entre 18 e 45 anos, pelo menos 50kg e pelo menos 1.50m de altura. Depois tens que dar uma pequena amostra de sangue e preencher um inquérito. É só isso. Vais entrar numa base de dados internacional e, se tiveres muita sorte, activado como dador de medula. 

Se fores da região de Almeirim, o laboratório Joaquim Chaves (perto do Jardim da Republica) está a recolher amostrar de 2ª a sábado, das 8 às 11 da manhã. O resto do país pode consultar os locais para recolha aqui.

Por favor, ajudem. Se não for a nossa menina, os milhares de pessoas que precisam de um transplante. Agora vamos todos esperar que isto não passe do pesadelo que está a ser.


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

VII Trail Nocturno da Lagoa de Óbidos (58km)

O Trail Nocturno da Lagoa de Óbidos é especial, ponto. Bastaram-me duas participações para perceber isso. Não é a mais longa ou a mais difícil, não é a que tem mais trilhos técnicos ou paisagens de cortar a respiração. Tem muitos estradões e, hajam pernas, até pode ser feita praticamente toda a correr! Então porque é que uma corrida que parece não ter nada a favor é tão especial?


Antes de mais, é especial porque Óbidos é uma vila especial. Começa por o ser quando ainda vamos na auto-estrada e vemos as muralhas que envolvem um sem fim de ruas estreitas e desorganizadas dispostas numa encosta, como se o projecto de urbanismo se baseasse num rabisco de uma criança. Lá dentro, milhares de pessoas literalmente vestidas a rigor alinhavam no ultimo dia da Feira Medieval que se realiza anualmente. Escudeiros com espadas de madeira, videntes, bruxas, bobos de corte  e guerreiros com focos de 200 lumens na cabeça vestidos com t-shirts fluorescentes misturavam-se todos criando um espectáculo esquizofrénico. Comigo viajou um portentoso contingente de 6 cavaleiros e 2 damas, da corte almeirinense, distribuídos pelas 3 distancias da batalha nocturna de Óbidos (55, 25 e 10km). Eram 20 horas quando acabámos de nos equipar no sobrelotado parque de terra fora das muralhas e nos dirigimos para o Jogo da Bola, local de chegada e de concentração para a partida.

Uma parte dos almeirinenses presentes, incluindo a Sara que se estreou nos trilhos!
Foi lá em cima que nos juntámos aos outros mil e tal atletas que esgotaram as inscrições do UTNLO em poucas horas. Os cerca de 30 minutos que aguardámos pela partida simbólica que nos levaria de novo à entrada da muralha foram suficientes para encontrar dezenas de caras conhecidas, incluindo uma grande parte da elite do trail nacional. A inclusão no circuito nacional de Ultra Trail da ATRP e a organização a cargo de decanos da corrida de montanha ajudam, mas é mais do que isso. Ninguém quer perder esta prova. Este ano havia a novidade das partidas conjuntas, o que resultou numa moldura humana impressionante na zona dos pórticos, mas que na minha opinião infelizmente tirou a diversão da partida simbólica. Era demasiada gente, acabámos por percorrer os 500 metros a andar quase em fila indiana.

Congestionado
A partida foi dada às 21:30 em sentido contrário ao do ano passado. Os primeiros 10km foram numa zona completamente nova em relação a 2014. Aliás, contas por alto, diria que cerca de 80% do percurso era diferente. A julgar por estes primeiros quilómetros a mudança estava a ser muito positiva. Muitos trilhos abertos de fresco, boas (mas curtas) subidas, descidas rápidas e em trilhos, passagens por túneis, outras por baixo dos grandes viadutos da A8, sempre muito rolante e divertido. Enquanto corria lembrava-me da Sara que vinha lá atrás na sua primeira incursão nos trilhos, na prova de 10km. Estava a ser uma amostra excelente!

Aspecto caótico na partida
A noite estava fresca, já tinha saudades de correr sem estar dentro de um forno. Sentia-me muito bem e várias vezes controlei o entusiasmo para não estragar o que podia ser uma boa corrida. Até aos 20km, onde estava situado o primeiro abastecimento, o percurso foi excelente. Algumas zonas em comum com o ano passado mas principalmente trilhos novos a estrear iluminados por um luar brutal. Nas passagens pelas povoações aproveitava para desligar o frontal e poupar pilhas, mas deixei de fazer isso quando percebi que era impossível orientar-me sem a luz a reflectir nos pequenos quadrados colados para nossa orientação. É o único reparo que tenho a fazer quanto à organização, as marcações. Talvez por estar mal habituado, mas perdi a conta às vezes que parei com dúvidas de qual o caminho a seguir. Tenho por sistema parar assim que tenho dúvidas, por isso acabo por não fazer muitos metros a mais, mas fui-me cruzando com muita gente desorientada. Enfim, nada de grave. Pelo menos durante a noite, não quero imaginar o pesadelo que terá sido ao pessoal que chegou de dia seguir as marcações!

Um dos tuneis onde passámos (estava seco)
O primeiro abastecimento sólido foi aos 20km, não parei no primeiro de líquidos aos 12. Mesas muitíssimo bem apetrechadas com o essencial e vários brindes, como melancia (não dá para tornar a melancia um alimento obrigatório em todas as provas?) e mini filhoses que comi que nem um alarve e ainda levei 3 ou 4 na mão para a viagem até ao próximo abastecimento.

Estes 12km, apesar de completamente novos, voltaram um bocado à matriz do ano passado: muitos estradões, algum alcatrão e quase sempre possível de fazer a correr. Foi talvez a parte mais desinteressante do percurso, mas felizmente sentia-me muito bem e os quilómetros passaram depressa, como podia comprovar nas placas informativas colocadas pela organização. Nelas podíamos ver a distancia (em contagem decrescente) para o próximo abastecimento e para Óbidos, um luxo, e ainda por cima batia certinho!

A caminho da praia
A chegada à praia foi coincidente com o abastecimento no km 32. A secção nas praias é a que marca o UTNLO. Quase como as arribas estão para o Monte da Lua, um daqueles factores que tornam a prova especial. Este ano a organização arriscou e cortou a secção pelo meio, só fizemos a segunda metade. Na pratica cortaram um segmento inicial de sobe e desce de dunas e deixaram a parte mais interessante e técnica, nas arribas. A consequência foi chegar às arribas menos cansado, o que permitiu desfrutar daquele cenário inigualável muito melhor. Acho que é de elogiar uma organização que tem a coragem de mexer com o ex-libris de uma prova com a convicção de que estariam a proporcionar uma melhor experiência aos atletas. Para mim, aposta ganha! Desfrutei muito mais da zona, senti-me bem e com o entusiasmo ainda acelerei um bocado. A luz da lua deixava o mar perfeitamente visível e reflectia na rocha clara desgastada pelas ondas, corríamos numa espécie de lusco fusco o que tornava a coisa ainda mais especial. Mais uma vez fiquei com a impressão que valeu a pena só por aqueles quilómetros.

O prato seguinte era outra secção marcante, e que até dá nome à prova: a Lagoa de Óbidos. São 10km planos, numa ciclovia que circunda a lagoa. Levei estes quilómetros na cabeça desde o início, sabia que era essencial chegar lá com pernas para o desafio psicológico que é ver a meta e saber que só lá chegaríamos uma hora depois. Foi assim, determinado, que percorri os 10km. Distraído por um concerto de HMB que estava a acontecer na Foz do Arelho e maravilhado pela luminosidade provocada pela lua gigante, cheguei a correr alguns quilómetros com o frontal desligado. Foi importante saber o que me esperava porque fui um pouco abaixo aos 5 ou 6km, mas sabia que dali a um quilómetro tinha que passar por um trilho no meio do caniçal que me obrigaria a andar uns 200m, por isso forcei até lá. Acabei por correr sempre a um ritmo a rondar os 5:30min/km, nada mau para quem já tinha quase 50km nas pernas!

Lagoa de Óbidos
O abastecimento surgiu aos 50km, a 8 da meta. Como sempre, muito animado, com muita gente, boa disposição e variedade de comida e bebida. Comi pouco, enchi os depósitos de água e segui caminho, já cheirava a meta!

Também esta secção final, com excepção dos últimos 3km, estava completamente mudada em relação a 2014. O ano passado penei muito naqueles últimos 3km, por isso este ano estava concentrado em percorrer o mais depressa possível os primeiros 5 e despachar aquilo de uma vez. Claro que só consegui isto porque estava num bom dia (ou noite) e ainda tinha pernas que me permitiram rolar sempre a bom ritmo. Foi nesta altura que pela quarta vez, sim QUARTA, fiz uma paragem técnica! Não sei se será do ar de Óbidos, mas este ano foi mais um caso sério de adubanço de pinhal. O que vale é que aprimorei bastante a minha técnica de cagar no mato à noite!

Tal como me lembrava, os últimos 3km mostraram mais uma face do UTNLO. Subidas a pique com cordas, descidas difíceis, parte-pernas à lá Abutres. Sempre que apanhava um troço que desse para correr metia o turbo. A analisar o track do garmin vejo que o meu pico de velocidade foi atingido aqui! Comecei a entusiasmar-me e a divertir-me muito naqueles trilhos técnicos, já fazia as subidas a correr e tudo eheh Quanto dei por mim já estava na base do castelo e só faltava a escadaria para o assalto final. Aquilo que o ano passado me custou tanto, desta vez fiz em passo de corrida e com um sorriso nos lábios! Incrível, há dias em que corre tudo bem!

Cheguei lá acima com 7h17 de prova para os 58km e 1500D+. Um tempo modesto, nada de especial. Mas fiquei super satisfeito porque me senti muito bem e acabei com força. Depois de ter sofrido tanto no Louzan e no Monte da Lua precisava de um boost de confiança como este. Assim que cheguei fui direito à mesa da comida, mas este ano nem toquei na sopa que estava muito calor. Estive um quarto de hora a enfardar melancia até ficar a deitar pela boca! No fim um banho quente nos muito bons balneários à nossa disposição e fiz-me à estrada até Almeirim com a Sara, que umas horas antes tinha completado a sua primeira prova em trilhos!

Na chegada, ainda a recuperar o fôlego
Quanto à prova, não precisava de ir lá uma segunda vez para comprovar que é realmente uma prova especial. Sim, é muito rolante e não tem altitude, mas também tem secções técnicas, trilhos corríveis, passagem por povoações, tem a praia, a lagoa, tem Óbidos e, acima de tudo, tem um grupo de fiéis que esgotam a prova em poucas horas e que dão um ambiente espectacular a esta corrida. Para o ano, no dia 1 de Junho à meia noite, lá estarei eu à frente do computador para me inscrever na oitava edição desta excelente corrida.

Já tenho para os amendoins e nozes, falta um para os pistachios